A gente esquece do
sabor da chuva em uma manhã de Natal, do cheiro da casa dos nossos
avós, do calor do sorriso de alguém especial. A memória não
guarda essas coisas. Traiçoeira, injusta, seletiva. Só registra o
que quer. Perdemos momentos bons ali e aqui. Ganhamos vários outro
ruins que nunca vão partir.
Queria que a sua
memória parasse de registrar minhas palavras soltas. Que ela
esquecesse certas coisas que eu disse e outras tantas que eu fiz.
Queria que ela pudesse esquecer os meus erros e só guardar aqueles
que te fizeram feliz.
Para de birra, garota.
“Esquece
e vem.”
— Gabriel
Saninana
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