segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Memórias são inúteis.





 A gente esquece do sabor da chuva em uma manhã de Natal, do cheiro da casa dos nossos avós, do calor do sorriso de alguém especial. A memória não guarda essas coisas. Traiçoeira, injusta, seletiva. Só registra o que quer. Perdemos momentos bons ali e aqui. Ganhamos vários outro ruins que nunca vão partir.
 Queria que a sua memória parasse de registrar minhas palavras soltas. Que ela esquecesse certas coisas que eu disse e outras tantas que eu fiz. Queria que ela pudesse esquecer os meus erros e só guardar aqueles que te fizeram feliz.
Para de birra, garota.

Esquece e vem.”
— Gabriel Saninana









Nenhum comentário:

Postar um comentário