sábado, 30 de junho de 2012






Há momentos que eu só quero fugir. Pra onde, exatamente, eu não faço ideia.
Nos meus sonhos mais imaturos, eu me vejo pegando o carro do velho e sumindo no mundo. Nos meus pesadelos mais loucos, os policiais me perseguem, que nem em velozes e furiosos. E, de repente, tudo explode. E eu continuo vivo.
Eu sei, parece patético. Mas é que, ás vezes, eu torso pra minha vida virar um filme.
Só que nem sempre eu sou o ator principal.
Mas, aqui, na vida real, o mais perto que eu chego de fugir é quando pego meu skate e corro pra sua casa. Te sequestro — na verdade, fingimos que a sua vó não te viu saindo pelo portão dos fundos — e vamos para qualquer lugar.



Qualquer lugar.
Porque qualquer um é bom quando estou com você.
— Gabriel Saninana

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